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Na última segunda-feira, 10, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) realizou uma reunião extraordinária, para tratar sobre a crise financeira da Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande e discutir as medidas que estão sendo tomadas para evitar o fechamento das portas do hospital.

As ações conjuntas realizadas entre Prefeitura Municipal, Ministério Público Federal, Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Portos RS e Santa Casa estão surtindo efeito, já que o conselho aprovou, por unanimidade, a reposição inflacionária de 24,57% no montante repassado mensalmente do Município para a Santa Casa, destinado ao setor de urgência e emergência. O valor não era reposto desde 2020 e, com a nova medida, passará de R$ 600 mil para R$ 747.420,00 mensais, representando quase R$ 9 milhões ao ano.

A reposição do valor conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) faz parte de uma série de medidas conjuntas que visam solucionar a situação financeira da Santa Casa. Dentre elas, a Prefeitura segue discutindo com o Ministério Público Federal a formulação do Termo de Compromisso que possibilita um aporte financeiro através de empréstimo, oriundo do Fundo de Recuperação de Bens Lesados. Além disso, o Município também aguarda uma emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão, que foi solicitada à deputada federal Maria do Rosário (PT).

A prefeita Darlene destacou que a luta pelo aumento dos recursos para média e alta complexidade (teto MAC), junto aos governos estadual e federal, segue sendo uma prioridade, pois pode representar um reajuste de R$ 1 milhão mensais nos repasses federais. 

Além do valor reajustado, a Prefeitura repassa mensalmente R$ 96 mil para auxiliar a suprir a demanda da maternidade da Santa Casa. As medidas, reuniões e discussões reforçam o compromisso do governo Darlene em manter as portas do hospital abertas e qualificar os serviços prestados.