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A Secretaria de Município da Pesca, Agricultura e Cooperativismo (SMPAC), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), realizou nesta semana a coleta de embalagens de agrotóxicos vazios junto aos pequenos agricultores familiares do interior do município. O recolhimento, que é realizado anualmente, foi feito nas localidades da Quitéria, Arraial, Povo Novo, Palma e ilhas.

De acordo com o superintendente da SMPAC, Cledenir Mendonça, foram recolhidas embalagens de herbicidas, inseticidas, fungicidas, espalhantes e organo minerais catalogados. “Foram 92 tipos de produtos comerciais e 45 produtos com princípios ativos diferentes, na maioria dos casos usados no cultivo da cebola, tomate, melancia e soja”, explicou o gestor.

Mendonça avaliou que a diminuição de recolhimento de material sofreu reflexo das enchentes de maio de 2024, que ocasionaram, também, a perda de embalagens levadas pela água da Lagoa, conforme relatado pelos próprios agricultores. Além disso, o atraso em áreas de plantio e a pouca divulgação da existência desse tipo especial de coleta e de informações aos produtores sobre a separação correta do material também contribui para o menor quantitativo, segundo ele.

Nesse sentido, o superintendente destacou que o trabalho de conscientização da coleta será retomado pela Prefeitura junto aos produtores do interior.

Por lei, todas as embalagens recolhidas devem estar limpas, destampadas e vazadas. As tampas devem ser separadas do restante da embalagem e as caixas de papelão devem ser desmontadas para a coleta. As embalagens recolhidas são enviadas para o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), entidade gestora do Sistema Campo Limpo, localizada no Capão do Leão, que faz o encaminhamento dos materiais para reaproveitamento por meio de reciclagem.

A ação é de grande importância no âmbito ambiental, evitando que os resíduos e embalagens agridam o meio ambiente e se acumulem na natureza.